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segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

A DAMA SILENCIOSA



Dama da noite, cujo cheiro causa náusea e pavor,
Não venha silenciosa roubar-me o calor.
Se tiveres que vir, que venha rude e furiosa,
Não minta, sendo pérfida e silenciosa.
Não tenho me cuidado direito, 
Mas a todos digo que sim,
Pois o desfecho perfeito deste poema 
Seria com o lírio branco e a fita negra de cetim.

Dama da noite, cujo perfume todos evitam,
Deixa-me queimar esses versos, 
Vê como são lindas as chamas que crepitam.
Não venha pelas sombras como uma ladra
Pois te espero sem escudo nem espada.
Não tenho me cuidado direito, 
Mas a todos digo que sim,
Porque meu peito quer parar de doer, 
E meus versos precisam de um fim.

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