- Não temos xícaras bonitas para todos, vamos variar, tomem aqui, o que interessa é o conteúdo.
- Mas as xicaras mais bonitas deveriam estar guardadas, nós estávamos sendo esperados, não é?
- Até mesmo os anunciados trazem consigo alguma surpresa.
- Que surpresa?
- O chá. Beba.
- Srta. Pritcher, tem alguma coisa errada com o seu chá.
- Não, pequero Yuri, o chá está como deve ser.
- Mas é este o famoso Chá Preto dos Cárpatos?
- Isso. Tome enquanto está quente.
- Srta. Pritcher, este chá é muito perfumado, mas tem um perfume estranho. O líquido escuro e envolvente parecia me acolher, mas queimou-me os lábios. Depois desceu bem gostoso, levou fogo às minhas entranhas, senti-me revigorado, animado... Mas no fim, acho que não estou suportando o seu fim. Que final amargo insuportável! Preciso de mais, e mais, preciso continuar bebendo pra evitar o triste fim que virá, digo, a amargura do último gole... Traga mais chá, por favor!
- Pequeno Yuri, agora chega! Isto que você está provando é a vida, e o final amargo é inevitável. Aproveite, portanto, o caminho, a aventura. O bom da vida (o melhor da cerimônia do chá) é o por enquanto!
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