INVICTUS
Out of the night that covers me,
Black as the Pit from pole to pole,
I thank whatever gods may be
For my unconquerable soul.
Black as the Pit from pole to pole,
I thank whatever gods may be
For my unconquerable soul.
In the fell clutch of circumstance
I have not winced nor cried aloud.
Under the bludgeonings of chance
My head is bloody, but unbowed.
I have not winced nor cried aloud.
Under the bludgeonings of chance
My head is bloody, but unbowed.
Beyond this place of wrath and tears
Looms but the Horror of the shade,
And yet the menace of the years
Finds, and shall find, me unafraid.
Looms but the Horror of the shade,
And yet the menace of the years
Finds, and shall find, me unafraid.
It matters not how strait the gate,
How charged with punishments the scroll.
I am the master of my fate:
I am the captain of my soul.
How charged with punishments the scroll.
I am the master of my fate:
I am the captain of my soul.
- William Ernest Henley [“Invictus” is a lyric poem in four quatrains (four-line stanzas). Henley wrote it in 1875 but did not publish it until 1892 in a collection entitled 'Echoes'.
INVICTUS
Por sobre a noite que a tudo encobre
Negra como um covil de torpes criaturas
Agradeço aos deuses por salvar est'alma pobre
Guardando nela a chama que perdura.
Negra como um covil de torpes criaturas
Agradeço aos deuses por salvar est'alma pobre
Guardando nela a chama que perdura.
Fui tragado pelo remoinho das circunstâncias
Mas não deixei que ouvissem meu choro.
Honrei meus ancestrais, mesmo à distância
Guardei a cabeça erguida como um busto de ouro.
Mas não deixei que ouvissem meu choro.
Honrei meus ancestrais, mesmo à distância
Guardei a cabeça erguida como um busto de ouro.
O tempo cruel sempre cura machucando
Onde toda existência se resume a sombras.
Resisti ao tempo, à torrente dos anos passando
Com o olhar impávido e forte que a tudo alumbra.
Onde toda existência se resume a sombras.
Resisti ao tempo, à torrente dos anos passando
Com o olhar impávido e forte que a tudo alumbra.
Não importa quão estreitos sejam os portões
Tampouco quantas vezes desça o chicote ao badalar o sino:
Eu, e somente eu, sou de minha alma o capitão
E único mestre do meu destino.
Tampouco quantas vezes desça o chicote ao badalar o sino:
Eu, e somente eu, sou de minha alma o capitão
E único mestre do meu destino.
- Marcelo Sousa, poeta e tradutor. Versão livre, de 18 de dezembro de 2013, Rio de Janeiro, Brasil.
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